Foi muito satisfeito que saí com a Caminhada pela Simplicidade Voluntária na Terça-feira dia 6 pela manhã da Terra Boa em direcção a Pombal. Não os acompanhei até lá, por causa de outros compromissos incluíndo uma reunião do Grupo de Projecto do Artes, mas os dois dias em que dei uso aos sapatos incluído na alegre companhia dos caminhantes, foram do melhor que podia esperar neste inicío de Primavera!
Harmonia, simplicidade, alegria, Sol e o verde fresco da nova estação que se estendia e coloria os campos e florestas foram alimento para a alma e o coração. Fugindo sempre que possível das estradas e itinerários principais, para descobrir o que está esquecido, o que etá nas traseiras, o que vive sem procurar publicidade e onde as nossas raízes se aprofundam.
O mais que senti nestes dois dias é que esta ânsia d’alma que me diz que há uma nova realidade que não passa nas Tv’s está certa. Cada vez mais, quintas de permacultura, experiências comunitárias, espaços e locais onde os indivíduos, cada vez mais indivíduos, criam as suas soluções para uma vida mais próxima do natural num ritmo não precipitado. Onde o Momento, o Estar, o Ser são o importante.
Quando na manhã de Quinta-feira deixei o Fojo perto de Alvaiázere, onde a Caminhada estacionava antes de continuar para Pombal, e onde se ocupavam com um programa de actividades entusiasmante organizado pelo Mauricío e a Filipa, sabia já que o espaço do caminhante em mim se havia maturado mais. Que haja oportunidade e voltarei a lá estar. Por isso me ofereci para colaborar com a próxima ou próximas Caminhadas. E penso que a mesma oferta pode ser estendida ao Colectivo Germinal.
E querendo agradecer esta vez não posso esquecer saudar o Andy e a Ana por todo o esforço e empenho para a concretização da Caminhada de 2010!
Sem comentários:
Enviar um comentário