quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Ritmos de Resistência

Está-se a formar no Porto um grupo inspirado no movimento Ritmos de Resistência.

Os Ritmos de Resistência são grupos de percussão que dão corpo e som ao manifesto.

Entendemos que os Ritmos de Resistência fazem falta por cá, por isso metemos mãos ao trabalho.

No próximo sábado, 21 de Dezembro, a partir das 15 h, vamo-nos reunir na CasaViva para reciclar e construir instrumentos.

Entretanto, procuramos instrumentos musicais, de todo o tipo e em qualquer estado - novos, velhos, danificados, o que tiveres para oferecer! Instrumentos/brinquedos de criança tais como baterias, tambores e xilofones são também bem-vind*s.

Se quiseres contribuir, por favor contacta:

ritmosderesistenciaporto@pegada.net

A.S.A.E. DE BRAÇO DADO COM A INDÚSTRIA DOS TRANSGÉNICOS

Agricultura é o próximo alvo da Autoridade
Comunicado da Plataforma Transgénicos Fora

A ASAE nomeou a Doutora Margarida Oliveira, uma conhecida defensora dos transgénicos, para presidir à recém-criada Comissão de Avaliação de Risco dos Organismos Geneticamente Modificados. Os princípios da independência desta instituição ficam postos em causa no que diz respeito à avaliação dos riscos da comercialização dos transgénicos em Portugal.

Quando se lê o Despacho 30186-A/2008 publicado no Diário da República de 21 de Novembro(1) e se toma conhecimento da nomeação dos presidentes das Comissões Técnicas Especializadas que dão apoio ao Conselho Científico da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), não podemos deixar de ficar perplexos perante a nomeação da Doutora Margarida Oliveira, da Universidade Nova de Lisboa, para a comissão de avaliação de risco dos organismos geneticamente modificados (transgénicos).

Ora, é sobejamente conhecido que a Doutora Margarida Oliveira tem mantido, ao longo da última década, uma intensa e visível campanha pública a favor da introdução dos alimentos transgénicos em Portugal, tendo sido convidada para defender uma posição favorável à utilização desta tecnologia em vários debates sobre o tema. No entanto, segundo o Despacho em causa, espera-se dos nomeados "apoio independente" (vide preâmbulo), isto numa Autoridade que se rege "pelos princípios da independência científica, da precaução, da credibilidade."(2)

Como acreditar que a Doutora Margarida Oliveira, que já foi presidente do Centro de Informação de Biotecnologia, uma estrutura financiada pela indústria(3) e que promove a sua adopção em Portugal, vai poder presidir com imparcialidade a avaliações independentes desses mesmos transgénicos? Como acreditar que a Doutora Margarida Oliveira, que afirma publicamente sobre os transgénicos "são as plantas mais seguras que o consumidor pode consumir",(4) vai de facto dar-se ao trabalho de analisar o seu risco, o qual no seu entender não existe, ou de aplicar o princípio da precaução previsto pela ASAE, que tem vindo a advogar ser desnecessário?

Como acreditar que a Doutora Margarida Oliveira, que entende que a legislação portuguesa "exagera"(5) nas regras para o cultivo de transgénicos, se vai preocupar em considerar seriamente os requisitos nacionais e comunitários?

Como acreditar que a Doutora Margarida Oliveira leve sequer a ciência a sério, quando, ao ser confrontada com uma longa lista de artigos científicos sobre o impacto dos transgénicos publicados por diversos grupos de investigação de todo o mundo, se limita a responder, publicamente e sem qualquer justificação científica, que nada daquilo é verdade?

A ASAE, se pretende ser credível nesta matéria, tem de cumprir o que está previsto no próprio regulamento interno(6) das comissões técnicas especializadas que, no seu artigo 3º, estabelece explicitamente que os seus membros não podem ter "interesses pessoais que possam ser considerados conflituantes com a independência necessária ao exercício das suas funções." Se alguma vez houve exemplo de tal conflito de interesses, ele está patente neste caso de forma explícita e, considerarão alguns, insultuosa para o interesse público.

Se a ASAE o não fizer, cabe ao Sr Secretário de Estado do Comércio, Serviços e Defesa do Consumidor, Dr. Fernando Serrasqueiro, fazer cumprir a letra e espírito da lei que rege a Autoridade e convidar a Doutora Margarida Oliveira a sair.

1 - Vide http://dre.pt/pdfgratis2s/2008/11/2S227A0000S01.pdf
2 - Vide http://www.asae.pt (no menu ASAE - Missão, Visão e Valores)
3 - Vide http://www.cibpt.org/cib_missao.php
4 - Vide http://transgenicosap.blogspot.com/2007_08_01_archive.html
5 - Vide http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=51486
6 - Vide http://www.asae.pt (no menu ASAE - Conselho Científico)





A Plataforma Transgénicos Fora é uma estrutura integrada por doze entidades não-governamentais da área do ambiente e agricultura (ARP, Aliança para a Defesa do Mundo Rural Português; ATTAC, Associação para a Taxação das Transacções Financeiras para a Ajuda ao Cidadão; Campo Aberto, Associação de Defesa do Ambiente; CNA, Confederação Nacional da Agricultura; Colher para Semear, Rede Portuguesa de Variedades Tradicionais; FAPAS, Fundo para a Protecção dos Animais Selvagens; GAIA, Grupo de Acção e Intervenção Ambiental; GEOTA, Grupo de Estudos de Ordenamento do Território e Ambiente; LPN, Liga para a Protecção da Natureza; MPI, Movimento Pró-Informação para a Cidadania e Ambiente; QUERCUS, Associação Nacional de Conservação da Natureza; e SALVA, Associação de Produtores em Agricultura Biológica do Sul) e apoiada por dezenas de outras.

Para mais informações contactar info@stopogm.net ou www.stopogm.net

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Este Inverno um computador para o Germinal


Campanha de Inverno
Um computador para o Colectivo Germinal!



O Colectivo Germinal inicia este mês de Dezembro uma campanha de recolha de fundos com o objectivo de adquirir e de se equipar com um computador e material informático.
Somos uma associação sem fins lucrativos, de intervenção cultural, ecológica e acção criativa e neste sentido temos empenhado a nossa energia na realização e promoção de vários eventos que procuram divulgar meios para melhorar a qualidade de vida de uma forma mais sustentável. Acreditamos que a concretização desta ideia depende da nossa vontade de desenvolver relações de entreajuda e apoio mútuo, respeitar e proteger a Mãe -Terra, e questionar os valores consumistas e mercantilistas da nossa sociedade, divulgando alternativas.

Ao longo destes últimos 6 anos, temos observado com muita alegria que a cada evento realizado, o nosso grupo de amigos e colaboradores cresce, o que nos dá uma redobrada vontade de ir mais longe nos nossos objectivos pois sentimos que estes são cada vez mais partilhados com outras pessoas, grupos e associações. Este sonho crescente reflecte-se num aumento de responsabilidades e trabalho (que realizamos sempre e com muito prazer através do nosso esforço voluntário) ao qual queremos dar mais qualidade e eficácia o que exige mais ferramentas e meios, pelo decidimos iniciar esta campanha:

Gostaríamos e necessitamos de adquirir um computador e para tal pedimos a amig*s, colegas, conhecid*s e desconhecid*s que nos apoiem monetariamente ou até ofereçam o computador ou outro material informático (por exemplo que tenha sido substituído recentemente por outro melhor). Seria preferível não ter que o comprar, mas precisamos de um computador em boas condições e com boa capacidade, pelo o que mais viável é obter fundos para comprar um novo. Procuraremos reciclar e recuperar o que nos for oferecido

Pedimos então que qualquer apoio neste sentido possa ser depositado na conta abaixo indicada e/ou nos seja comunicado para o nosso e-mail. .

Despedimo-nos então com a esperança que as ideias de apoio, entreajuda e porque não, de reutilização de produtos não bio-degradáveis, possam manifestar-se nesta campanha!

Um grande abraço e que o Inverno vos seja suave e promissor da abundância primaveril

foto: contos

Conta para donativos: Caixa Geral de Depósitos NIB 00 35 0773 0000 1274 200 50.

Balanço, encontro e balanço

Foi nos passados dias de 21 a 23 de Novembro que nos encontramos para dar balanço e inicío à avaliação da forma como decorreu o Artes da Lua d'Outono.

Ao sol outonal em Povolide, arredores de Viseu, e apesar de diversos factores terem reduzido o número de presenças, o nosso grupo aproveitou para desenvolver dinâmicas interactivas, analisar os melhores e os menos bons momentos do artes, as relações interpessoais, alinhavar o Relatório a apresentar à Câmara Municipal e disfrutar da beleza do local que nos envolvia e da alegria de nos encontrarmos.
Alegria que projectamos já para o próximo mês de Janeiro quando vamos realizar a Assembleia do Grupo de Projecto, o grande momento do próximo encontro desta animada Família do Artes, onde terminaremos o balanço 2008, recomeçando com nova etapa na aventura de fazer o Artes 2009.

sábado, 29 de novembro de 2008

FAZER-SE ASSOCIADO

copia esta inscrição e envia depois para o nosso endereço postal conjuntamente com a prova de pagamento da subscrição
(depósito ou transferência bancária para a conta da caixa geral de depósitos com o nib 0035 0773 0000 1274 200 50)

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

ESTATUTOS

Art. 1º Denominação
Com a denominação de Colectivo Germinal - Associação Cultural constitui-se por tempo indeterminado uma associação sem fins lucrativos, de intervenção cultural, ecológica e acção criativa.

Art. 2º Objectivo
É objectivo do Colectivo Germinal - Associação Cultural o desenvolvimento de actividades e eventos culturais e sociais, que exprimam o empenho dos seus Associados numa relação de partilha e criativa com a natureza e a humanidade.

Art. 3º Sede
O Colectivo Germinal - Associação Cultural tem a sua sede em Eira de Calva, 3200-072 Lousã, podendo o Conselho Directivo alterar a sua localização.

Art. 4º Associados
1. São Associados do Colectivo Germinal - Associação Cultural todas e todos que propostos por dois Associados vejam a sua inscrição ser reconhecida pelo Conselho Directivo ou Assembleia geral.
2. Os Associados perdem a sua qualidade, quando apresentarem por escrito a sua demissão ou decisão unânime da Assembleia Geral.
3. São direitos dos Associados ser informado das actividades do Colectivo Germinal - Associação Cultural e participar nos órgãos sociais.
4. São deveres dos associados cumprir o disposto nos Estatutos, e exercer os cargos para que tiver sido designado.


Art. 5º Órgãos
1. São órgãos sociais do Colectivo Germinal - Associação Cultural a Assembleia Geral, o Conselho Fiscal e o Conselho Directivo.
2. A Assembleia Geral é o órgão soberano do Colectivo Germinal - Associação Cultural e é composta por todos os Associados e dirigida pela respectiva mesa a qual terá um Presidente e dois Secretários.
Único) A competência, forma de convocação e funcionamento da Assembleia Geral são as prevista nos art. 172º e seguintes do Código Civil.
3. Ao Conselho Fiscal compete acompanhar e fiscalizar os actos financeiros e administrativos do Colectivo Germinal - Associação Cultural e é composto por um Presidente e dois Secretários.
4. Ao Conselho Directivo compete a administração e representação do Colectivo Germinal - Associação Cultural e é composto por um Presidente, um Tesoureiro e um Secretário.
5. O Colectivo Germinal - Associação Cultural obriga-se em actos e contratos pela assinatura de dois membros do Conselho Directivo.

Art. 6º Receitas
São receitas do Colectivo Germinal - Associação Cultural a quotização dos Associados, donativos, subsídios e outras receitas eventuais.

Art. 7º Dissolução
O Colectivo Germinal - Associação Cultural extingue-se por decisão da Assembleia Geral e nos casos legais, tendo o património o fim que a Assembleia Geral estipular.

Art. 8º Omissões
No que os presentes Estatutos sejam omissos, regem os regulamentos internos e as disposições legais aplicáveis.

Plataforma Associativa

O Colectivo Germinal constitui-se em associação pela união voluntária entre pessoas interessadas em reflectir e agir conjuntamente em torno das seguintes motivações:

Protecção da Natureza, sendo para nós Natureza o conjunto dos seres vivos, fauna e flora, mas também a própria Terra, Gaia, entidade com origem percurso e fins próprios. Por protecção entendemos actividades e comportamentos que contrariem a degradação ambiental e que desenvolvam as condições necessárias à existência harmoniosa da Mãe-Terra e do Ecosistema Planetário e Cósmico de que fazemos parte.

Ecologia Social, o que para nós significa a alteração positiva e hólistica do modelo social vigente. A mercantilização crescente das relações humanas e sociais, as ideias de lucro e propriedade privada, são condições que provocam a continuidade da exploração e agressão da Natureza e dos seres humanos. Só um relacionamento igualitário e de parceria entre indivíduos, grupos, sexos, nações, pode garantir a salvaguarda da vida conforme nós a conhecemos.

Acção Criativa, porque acreditamos que cada pessoa deve poder desenvolver a totalidade das suas capacidades criativas humanas, artísticas, espirituais. O reconhecimento da multidimensionalidade de cada ser, de cada comunidade, das suas experiências e vivências, o reconhecimento de cada um como uma tonalidade energética própria e necessária ao crescimento integral e equilibrado da sociedade, são contributos para a plena realização das capacidades criativas da humanidade, de Gaia, e do Amor Universal nelas encarnado.

Intervenção Cultural, porque pretendemos trazer para o quotidiano o fruto das nossas reflexões, interrogando comportamentos, hábitos, ideias, emoções, propondo e vivenciando alternativas. Procurando transmitir ao conjunto da sociedade o que consideramos ser a nossa contribuição para a sua evolução, agindo localmente tendo sempre presente o global.

Das nossas motivações e desejos queremos construir o Colectivo Germinal – Associação Cultural como uma plataforma onde germinem e possam ser lançados projectos e iniciativas entre associados e também com não associados, que de uma forma original, autêntica e fértil levem a realidade para limites maiores do que os que deixamos expressos nestas linhas.

I A) O Colectivo Germinal – Associação Cultural é uma associação sem fins lucrativos e independente de qualquer instituição política, religiosa, estatal ou empresarial. B) Todos os apoios que o Germinal possa receber ou parcerias que possa estabelecer na sua actividade terão que respeitar a sua independência.

II A) São Associados do Germinal todas e todos os que propostos por dois Associados se inscrevam como tal e subscrevam anualmente o Boletim Informativo. B) A inscrição terá que ser reconhecida pelos órgãos sociais, que também definirão o valor da subscrição anual.

III A) O mandato dos órgãos sociais é de dois anos, cessando quando da posse dos órgãos sociais para um novo mandato. B) Os órgãos sociais do Germinal são colectivamente responsáveis nas suas competências da actividade da associação, sendo essa responsabilidade confiada em termos executivos nos membros do Conselho Directivo. C) Os órgãos sociais deliberam por consenso, podendo em caso de acontecer um bloqueio de decisão, 3/ 4 dos seus membros requerer que se proceda à votação por maioria absoluta dos mesmos. D) Podem participar nas reuniões dos órgãos sociais todos os Associados que o pretendam, que devem ser permanentemente informados das actividades do Germinal, através do Boletim Informativo ou pessoalmente quando o solicitarem. E) Os órgãos sociais podem convidar para colaborar no seu funcionamento pessoas que não sejam associadas. F) Os órgãos sociais poderão ser em qualquer momento, dissolvidos e substituídos em reunião da Assembleia Geral convocada para o efeito.

IV A) A Assembleia Geral é o órgão soberano do Germinal e é composta por todos os Associados, convocados e reunidos para tal. B) A Assembleia Geral reúne ordinariamente uma vez por ano, para apreciar os relatórios e contas dos órgãos sociais sobre a actividade do ano anterior, aprovar os projectos de actividade e orçamento para o ano seguinte, e quando necessário, para a designação dos órgãos sociais para o novo mandato. C) A Assembleia Geral reúne extraordinariamente sempre que for solicitado por 1/5 dos Associados, um Grupo de Projecto, uma Assembleia Regional, ou um dos órgãos sociais. D) A convocatória da Assembleia Geral é da responsabilidade da Mesa da Assembleia Geral, sendo feita por carta com a antecedência mínima de 10 dias, indicando data, hora, local e programa da reunião. E) As reuniões da Assembleia Geral serão deliberativas em segunda convocatória, uma hora após a convocatória inicial. F) A Assembleia Geral é instância de recurso das decisões dos órgãos sociais e deliberativa sobre omissões e interpretações dos Estatutos e Plataforma Associativa.

V A) As actividades e iniciativas do Germinal desenvolvem-se pela constituição de Grupos de Projecto por parte dos seus Associados e a apresentação de um Projecto a ser aprovado pelos órgãos sociais ou Assembleia Geral. B) Preferencialmente cada Projecto deverá ser capaz de gerar as receitas susceptíveis de garantir a sua autonomia e contribuir para o fundo administrativo da associação em porpoção a determinar quando da aprovação do Projecto. C) O património gerado pelos diferentes Projectos será sempre propriedade do Germinal e reverterá para o fundo administrativo quando encerrado o Projecto. D) Os Projectos poderão evoluir para estabelecer instituições próprias, sendo que podem manter o seu património, desde que assim seja deliberado pela Assembleia Geral. E) Nos Grupos de Projecto podem ser convidadas a participar pessoas que não sejam Associados do Germinal. F) Os Grupos de Projecto funcionarão autónomamente e relatarão a sua actividade aos órgãos sociais, Associados e Assembleia Geral.

VI A) Os Associados residentes numa determinada área poderão juntar-se para constituir Assembleias Regionais. B) As Assembleias Regionais terão que ser reconhecidas como tal pelos órgãos sociais ou Assembleia Geral, pela apresentação de um Projecto de Constituição. C) As Assembleias Regionais funcionarão de forma autónoma e similar aos Grupos de Projecto, cumprindo nomeadamente o discriminado no parágrafo V desta Plataforma Associativa
.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

CONTACTOS

Mas entretanto podemos deixar-vos aqui o nossos contactos:

Mail

colectivogerminal@hotmail.com

Endereço postal

Travessas da Marmeleira
3200-042 Foz de Arouce
Lousã